Diagnóstico da Fluência Leitora

Diagnóstico da fluência leitora

Contextualização

• O Ministério da Educação Ciência e Inovação vai aplicar um diagnóstico de fluência leitora a todos os alunos do 2.º ano de escolaridade entre 9 e 20 de junho de 2025;
  
  
• O diagnóstico de fluência leitora será realizado individualmente, pelos docentes titulares de turma;
  
  
• As bibliotecas escolares foram chamadas a colaborar no processo, organizando e implementando atividades de leitura com os alunos do 2.º ano, que decorrerão em simultâneo com o diagnóstico de fluência leitora;
  
  
• A Rede de Bibliotecas Escolares apoia a medida, centralmente e através dos coordenadores interconcelhios.

Operacionalização

• Cada agrupamento de escolas elabora o calendário de realização do Diagnóstico da Fluência Leitora pelas diferentes turmas do agrupamento, considerando as suas condições específicas: número de turmas de 2.º ano, número de escolas, número de professores bibliotecários, número de bibliotecas escolares, dispersão das escolas, …
  Este calendário deve prever data e tempo de cada sessão.
  
  
• Para definição do trabalho a desenvolver pelas bibliotecas escolares no âmbito desta iniciativa, todos os professores bibliotecários (caso exista mais de um) devem programar as atividades a implementar de forma articulada entre si e com os docentes titulares de turma. De acordo com as condições da escola, outros docentes poderão ser chamados a colaborar.
  
  
• Considerando as especificidades de cada escola, é necessário definir os espaços onde decorrerá o diagnóstico da fluência leitora e onde terá lugar a atividade de leitura da responsabilidade da biblioteca escolar (caso esta não exista na escola).
  
  
• Tendo em conta a necessidade de manutenção de tranquilidade e a simultaneidade de trabalho das diferentes turmas da escola fora do âmbito desta iniciativa, cada escola, de acordo com as suas condições e os recursos humanos disponíveis, estabelece o modo de circulação dos alunos entre os dois espaços.

Atividades de leitura na/ com a biblioteca escolar

• As atividades de leitura a implementar devem ser motivadoras para os alunos e o facto de, por algum tempo, cada aluno abandonar a atividade para fazer o seu diagnóstico da fluência leitora não pode comprometer a realização integral do que está previsto para a turma.
  
  
• Caso se afigure necessário/ interessante utilizar recursos que não existam na escola (livros, computadores ou tablets), poderão ser utilizados meios provenientes de bibliotecas de outras escolas do agrupamento.
  
  
• Sugere-se que as sessões de leitura tenham início com todos os alunos, num curto momento em que se contextualiza e explicita a metodologia a seguir. No final, seria desejável algum tempo de partilha coletiva.
  
  
• As atividades de leitura podem ser desenvolvidas individualmente ou a par, cabendo ao professor bibliotecário orientar e apoiar o trabalho dos alunos.
  
  
• Para dar suporte ao trabalho das bibliotecas, disponibilizam-se abaixo quatro sugestões, as quais, não sendo obrigatórias, devem ser sempre adaptadas aos contextos e recursos disponíveis em cada escola.
  
  
• Tendo em conta que neste ano letivo se assinala o V Centenário do Nascimento de Camões, algumas das propostas de leitura apresentadas integram-se nesta comemoração.
  
  
• As atividades sugeridas pela Rede de Bibliotecas Escolares, ou outras desenhadas pelas escolas, devem ser adaptadas ao tempo disponível, podendo realizar-se ou não todas as ações propostas. Podem também ter continuidade para além do tempo de realização do diagnóstico da fluência leitora, de acordo com o entendimento dos professores bibliotecários e dos professores titulares de turma.
  
  
• Sempre que possível, sugere-se a partilha do trabalho realizado durante estas sessões com a comunidade.