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“Temos de afinar as palavras” foi a frase feliz de uma menina do 5.º B que Rita Pimenta utilizou para dar título à sua reportagem Livros a Oeste: temos de afinar as palavras. Foi a partir dela que Margarida Constantino refletiu e elaborou o seu texto de opinião, distinguido na edição de maio de 2023 do “Isto também é comigo!”, o concurso mensal promovido pelo PÚBLICO na Escola e pela Rede de Bibliotecas Escolares.
O aluno vencedor recebe uma coleção de livros do PÚBLICO e vê o seu texto publicado. A escola ganha uma assinatura digital anual do PÚBLICO ou uma coleção de livros para a biblioteca. Do júri fizeram parte: Ana Cristina Pereira, jornalista; Cláudia Sá, professora de Português e coordenadora do Clube de Jornalismo da Escola Básica António Correia de Oliveira, em Esposende; Diana Pocinho, aluna do Agrupamento de Escolas Condeixa; Carla Fernandes, elemento da equipa do Gabinete Coordenador da RBE.
O livro: uma companhia imprescindívelO festival literário da Lourinhã tem procurado promover a leitura junto dos alunos do município, a começar pelas crianças dos primeiros anos de escolaridade, além de continuar a sua aposta em cativar novos públicos. Disto nos dá conta Rita Pimenta, no artigo do PÚBLICO, de 13 de maio – “Livros a Oeste: Temos de afinar as palavras”. Enquanto residente na Região Oeste, foi com particular atenção que li este artigo sobre um evento cujo foco é a leitura, que considero essencial para a formação integral de qualquer indivíduo. Efetivamente, o ato de ler traz muitos benefícios, que são facilmente comprováveis pela nossa experiência pessoal e académica: desenvolve o pensamento crítico; estimula a imaginação e a criatividade; contribui para alargar o vocabulário; melhora a escrita; ajuda a reforçar a concentração, entre muitos outros. Considero, por isso, que devia haver uma clara aposta da nossa sociedade na promoção da leitura, não só por via da realização de grandes eventos, como o festival acima mencionado, mas também através de iniciativas direcionadas especificamente para o público escolar, de caráter regular e pensadas a longo prazo. O ideal seria investir em estratégias lúdicas e cativantes que promovessem o gosto pelos livros nos alunos de todos os níveis de ensino, levando-os a adquirir hábitos de leitura, de modo natural e gradual, ao longo dos doze anos de escolaridade obrigatória. Assim, quando chegasse ao 12.º ano, nenhum estudante conseguiria prescindir da companhia de um livro. Recapitulando, a leitura é uma atividade essencial à formação harmoniosa de qualquer pessoa, pelo que é crucial apostar na sua promoção junto de todo o tipo de públicos, em particular o estudantil, quer através de grandes eventos, como festivais literários, quer através de ações sistemáticas a implementar nas escolas. Margarida ConstantinoAgrupamento de Escolas Henriques Nogueira, Torres Vedras12.ºano |