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Apresentam-se os resultados da votação nacional da iniciativa "Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?" e dá-se a conhecer o que alunos e professores fizeram de melhor durante a campanha eleitoral.
Na impossibilidade de estarmos juntos na Fundação Calouste Gulbenkian, instituição que sempre acolhe generosamente os Miúdos a votos, o Professor Guilherme Oliveira Martins, Administrador Executivo da Fundação, não quis deixar de se associar ao evento através deste inspirador testemunho.
«Miúdos a Votos» esteve ON!
Depois de uma campanha extraordinária que decorreu durante o calendário previsto, levar a bom porto uma iniciativa que envolveu tantos alunos e tantos professores, e com tanto empenho, foi a melhor forma de fazer justiça ao extraordinário trabalho já desenvolvido. Assim, e apesar da situação pandémica em curso, manteve-se a realização das eleições dos ‘Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?’ a 21 de abril e foi concluído todo o projeto.
Infelizmente, não foi possível realizar as eleições presencialmente, como todos teriam gostado. A votação fez-se eletronicamente. Muitos das regras de umas eleições políticas não puderam ser aplicadas, mas o momento foi aproveitado para traçar diferenças, e, assim, explicar porque são importantes as formalidades cumpridas numas eleições políticas realizadas presencialmente. Para prestar esses esclarecimentos, foi possível contar com o apoio da Comissão Nacional de Eleições .
O sistema encontrado permitiu o anonimato e a unicidade do voto, mas não garantiu, infelizmente, a universalidade do voto, já que só puderam votar os alunos que tiveram acesso a um computador e a uma conta Google.
Cada nível de ensino votou através de um link, de acordo com o seu nível de ensino, enviado às escolas inscritas. Qualquer escola que não estivesse antecipadamente inscrita na iniciativa pôde fazê-lo, através do email miudosavotos@visao.pt. Foi-lhe então enviada toda a informação necessária, de forma a que os alunos pudessem participar.
A campanha eleitoral decorreu até 19 de abril, sendo dia 20 o dia de reflexão. A troca de ideias pôde desenrolar-se nas plataformas digitais, onde muitos dos alunos e bibliotecas já tinham desenvolvido atividades.
A Rádio Miúdos transmitiu tempos de antena, a partir de terça-feira, dia 14, e até domingo, às 12h30, 18h30 e 20h. Todos os podcasts produzidos pelas escolas (mais de 350) estão disponíveis também no canal de «Miúdos a Votos» no sítio da VISÃO Júnior.
A votação decorreu online, no dia 21 de abril, entre as 8h30 e as 18h30, de acordo com as informações em anexo.
A Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior voltam a organizar a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses, através desta iniciativa que promove a leitura e o desenvolvimento de competências de cidadania ativa. Os números registados no ano letivo transato são indicadores inequívocos do êxito deste projeto: participaram 727 escolas de todo o país (e ainda França, Angola e Moçambique) nas quais votaram 78 382 alunos, em listas constituídas a partir de mais de 23 000 nomeações.
Para além da importância desta ação na promoção da leitura, realizada entre pares, a partir das suas próprias escolhas, a iniciativa Miúdos a Votos constitui um exercício ímpar de cidadania, valorizando a responsabilidade do ato de votar. Este propósito ganha particular relevância num ano em que os cidadãos portugueses exercem o poder político através de sufrágio universal, igual e direto em eleições para a Assembleia da República. Se, por um lado, há uma preocupação crescente com as taxas de abstenção em Portugal, por outro lado, há estudos que sustentam que a probabilidade de as pessoas irem votar aumenta com a sua consciencialização de que o voto é um dever cívico essencial que concorre para a manutenção da democracia. Porque não começar de pequenino?
Como já é do conhecimento geral, nesta iniciativa é dada a possibilidade às crianças e jovens, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real: a do Presidente da República.
Tal como nos anos anteriores, a iniciativa é aberta a todas as escolas, sejam públicas ou privadas, abrangendo alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade. É também alargada a estabelecimentos de ensino no estrangeiro que lecionem os mesmos anos de escolaridade e que tenham o Português como primeira língua.