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Festa final


A Rede de Bibliotecas Escolares e a revista Visão Júnior realizaram, pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa “Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?”.

cerimónia final, que se realizou no dia 31 de maio, foi o culminar festivo de um ano inteiro de trabalho entre a Visão Júnior e a Rede de Bibliotecas Escolares, com quase 500 escolas de todo o país (incluindo Açores) e ainda no estrangeiro.

Com o apoio dos inestimáveis parceiros: Comissão Nacional de Eleições, Plano Nacional de Leitura 2027Pordata e Rádio Miúdos, recebidos de forma generosa na Fundação Calouste Gulbenkian, a festa aconteceu com cerca de 700 pessoas que, ao longo do dia, participaram em actividades tão diversificadas como um ateliê no jardim ou uma conferência sobre portugueses na II Guerra Mundial, visitas a exposições ou encontros com escritores (ver entrevista com David Machado, com Luísa Ducla Soares e com Maria Teresa Maia Gonzalez), oficinas de ilustração ou de jornalismo.

A RBE ofereceu a todos um espetáculo pela Companhia Andante, de homenagem aos autores portuguesesm designadamente Sophia de Mello Breyner Andresen, cujo centenário de nascimento se comemora este ano e que é desde há três anos uma das autoras de língua portuguesa mais votadas.

Foi um dia cheio de emoções, gritadas bem alto na manifestação organizada com todos os participantes e aplaudidas com entusiasmo à medida que a cerimónia ia revelando os livros mais votados pelos alunos.

O apelo dos convidados, dos quais destacamoso o do Secretário de Estado da Educação, João Costa, foi unânime no reforço do valor da leitura na construção de uma cidadania ativa que, entre outras coisas, cruza com a importância da participação em atos cívicos como as eleições.

Eleições


Em 2018-2019, 78 382 crianças e jovens votaram nas eleições nacionais, envolvendo mais de 700 escolas. Assim, esta iniciativa abrangeu mais 18.719 alunos do que no ano passado. Os resultados são, como habitualmente, trabalhados pela Pordata. 

Nº de escolas que votaram: Nº de votos:
1.º ciclo – 294 1.º ciclo – 33733
2.º ciclo – 196 2.º ciclo – 22479
3.º ciclo – 188 3.º ciclo – 19229
Secundário – 49  Secundário – 2941

Os livros considerados "mais fixes" pelos alunos portugueses foram revelados numa cerimónia, em que participaram alunos vindos de escolas de todas as regiões do país. Este ano foi a Fundação Calouste Gulbenkian a acolher este evento, no dia 31 de maio, entre as 10 e as 17:30 horas.

A cerimónia final ocorreu a partir das 14:00h, no Auditório 2 e incluiu a apresentação de uma seleção dos melhores momentos da campanha eleitoral, encontro com escritores portugueses, uma homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, no centenário do seu nascimento e o anúncio dos livros mais votados. Estiveram presentes mais de 400 alunos de todos os ciclos de ensino.

Como o contributo de quem operacionalizou todo este processo é fundamental para melhorar os procedimentos e perceber o seu impacto nas escolas participantes, os professores responsáveis foram convidados a responder a um breve questionário.

 

Campanha eleitoral


A campanha eleitoral para eleger os "Livros mais fixes" teve o seu início a 28 de janeiro e terminou a 13 de março de 2019.

Em cada escola, os alunos que quiseram fazer campanha por um livro inscreveram-se junto do professor bibliotecário ou do professor responsável pela iniciativa. A organização das inscrições, as ações e o calendário da campanha eleitoral foram da responsabilidade da biblioteca escolar ou do professor responsável.

Durante a campanha eleitoral, os alunos defenderam publicamente o livro de que mais gostavam. Puderam fazê-lo dentro da sala de aula (equivalente a uma sessão de esclarecimento), na biblioteca escolar ou na sala de alunos (equivalente a um comício), nas redes sociais e meios digitais da escola (equivalente a tempo de antena) ou através de cartazes afixados na sala de aula, na biblioteca ou noutro local público da escola. Poderam também organizar debates entre vários candidatos e desenvolver outro tipo de material de propaganda, como autocolantes, pins, folhetos, etc., ou organizar debates entre representantes de várias escolas.

A VISÃO Júnior e a VISÃO fizeram a cobertura da campanha eleitoral e deram espaço aos candidatos, tanto nas suas edições impressas como nos seus sítios na internet e nas redes sociais.

A RBE difundiu a cobertura da campanha através das suas redes sociais.

Os alunos tiveram também a possibilidade de criar tempos de antena de rádio. 

As eleições ocorreram a 15 de março, tendo sido o dia 14 reservado para reflexão.

A transmissão dos tempos de antena pela Rádio Miúdos iniciou-se a 19 de fevereiro.

Livros nomeados


Foram quase 23 mil os alunos que participaram na primeira fase de 'Miúdos a Votos', nomeando os títulos que mais gostaram de ler até hoje. Mais de 700 escolas estiveram inscritas nesta iniciativa. 

As propostas dos alunos foram contabilizadas pela Pordata e os livros que receberam mais nomeações integraram as listas que foram à votação nacional, no dia 15 de março de 2019.

No 1º, 2º e 3º ciclos as listas integram os livros que receberam mais de 50 nomeações. No secundário, como as propostas foram em menor número, integram a lista os livros que tiveram mais de 30 nomeações.

1.º Ciclo

2.º Ciclo

3.º Ciclo

Ensino Secundário

Lançamento


A Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior voltam a organizar a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses, através desta iniciativa que promove a leitura e o desenvolvimento de competências de cidadania ativa. Os números registados no ano letivo transacto são indicadores inequívocos do êxito deste projecto: participaram 594 escolas de todo o país nas quais votaram 59 633 alunos, em listas constituídas a partir de mais de 22 000 nomeações.

Para além da importância desta ação na promoção da leitura, realizada entre pares, a partir das suas próprias escolhas, a iniciativa Miúdos a Votos constitui um exercício ímpar de cidadania, valorizando a responsabilidade do ato de votar. Este propósito ganha particular relevância num ano em que os cidadãos portugueses exercem o poder político através de sufrágio universal, igual e direto em eleições para o Parlamento Europeu e a Assembleia da República. Se, por um lado, há uma preocupação crescente com as taxas de abstenção em Portugal, por outro lado, há estudos que sustentam que a probabilidade de as pessoas irem votar aumenta com a sua consciencialização de que o voto é um dever cívico essencial que concorre para a manutenção da democracia. Porque não começar de pequenino?

Como já é do conhecimento geral, nesta iniciativa será dada a possibilidade às crianças e jovens, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real: a do Presidente da República.

Tal como nos anos anteriores, a iniciativa é aberta a todas as escolas, sejam públicas ou privadas. Este ano, terá como novidade o alargamento aos “miúdos” mais velhos, abrangendo alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade. É também alargada a estabelecimentos de ensino no estrangeiro que lecionem os mesmos anos de escolaridade e que tenham o Português como primeira língua.

Miúdos a votos conta com o apoio da Comissão Nacional de Eleições, do Plano Nacional de Leitura 2027, da Pordata e da Rádio Miúdos.

A informação está também disponível no sítio de Visão Júnior.

O Plano Nacional de Leitura 2027 elaborou uma lista com sugestões de leitura para os alunos, por ciclos.

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