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Faraós Superstars (25 nov. 2022 – 06 mar. 2023) é uma exposição do Museu Calouste Gulbenkian que celebra duas efemérides:
Estes acontecimentos geraram uma onda de interesse pela civilização do Antigo Egito, a egiptomania, com múltiplas expressões na cultura pop.
A Rede de Bibliotecas Escolares colabora com o Museu Calouste Gulbenkian, desafiando as bibliotecas escolares a visitarem, com as crianças e jovens, esta exposição e a explorarem e a reimaginarem a riqueza dos seus diversos elementos, compondo trabalhos e atividades cujos produtos possam ser apresentados a concurso e partilhados coletivamente.
Apresentam-se questões e ideias que podem constituir pontos de partida para a livre criação.
Quem eram os faraós, como viviam e morriam e qual era o seu papel no Antigo Egipto?
Como é que se representavam no domínio público, através da linguagem, da arquitetura, das artes e da cultura? Atualmente, as pessoas influentes na sociedade representam-se de forma muito diferente?
A sociedade egípcia era uma hierarquia descendente de deuses.
Como é que os faraós se relacionavam e conviviam com as outras pessoas do seu tempo?
E atualmente, as pessoas influentes como se relacionam e convivem?
Qual era o papel das mulheres na sociedade do Antigo Egito? Como governaram rainhas como Cleópatra, Nefertiti ou Hatshepsut? A forma como exerceram o poder foi diferente dos seus congéneres masculinos? A informação dominante sobre elas que chegou à atualidade dignifica-as? Porquê?
A construção complexa de pirâmides no Antigo Egito, como a da Grande Pirâmide de Gizé, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo e Património Mundial da UNESCO, é uma marca de rigor, inovação e criatividade multidisciplinar.
Imagina que, tal como Howard Carter, és um arqueólogo em busca da tumba de Tutankhamon. Para esta missão crias, em grupo, um jogo que tem por cenário as Pirâmides de Gizé, junto ao Cairo, e cujo objetivo é encontrar a câmara funerária – e o valioso tesouro – deste faraó. As pirâmides estão repletas de ameaças e assaltantes, de passagens secretas e mensagens enigmáticas, cuja decifração pode impedir a ação dos criminosos e viabilizar o acesso dos exploradores. Qual das equipas, arqueólogos ou salteadores, é a primeira a abrir o sarcófago deste faraó?
A civilização do Antigo Egito criou um dos primeiros sistemas de linguagem escrita da humanidade, os hieróglifos. Não conhecemos o som, i.e., como é que os egípcios pronunciavam estes caracteres, mas conhecemos a sua imagem/ representação e o significado/ ideia associada.
Inspirando-te nesta escrita que pode ser vista, dá asas à imaginação e à fantasia e cria um poema visual alusivo a esta estética primordial. O poema pode expressar as inquietações, revoltas e opressão vivida pelos egípcios que, naquele tempo, não tinham voz no espaço público ou, pelo contrário, o maravilhamento que ainda hoje sentimos pela grandiosidade e exotismo das grandes figuras míticas dos faraós.
As vidas de faraós como Tutankhamon, que subiu ao trono aos nove anos e morreu aos dezoito e de Cleópatra, esposa de Júlio César e de Marco António com quem teve, respetivamente, um e três filhos, foram ricas de peripécias, paixões, intrigas e tragédias que inspiraram a criação de diversa literatura, filmes, músicas e outras obras de arte. Como reimaginar estas ou outras figuras míticas do Antigo Egito através da criação de um texto biográfico, banda desenhada ou pintura?
No Antigo Egito, o gato, o falcão, o escaravelho, o crocodilo e a serpente são animais sagrados, cujas representações surgem em templos, papiros e joias. Como é que os egípcios representavam estes animais? Que poderes é que lhes atribuíam? Como é o ciclo de vida e principais características de cada um destes animais?
Como seria um Animalário egípcio?
Num território maioritariamente desértico e com uma pluviosidade quase nula, o Nilo, um dos maiores rios do mundo, foi elemento-chave no florescimento da civilização do Antigo Egito. Ele fornecia água para a agricultura, lama para o fabrico de tijolos e de cerâmica, papiro para os documentos administrativos e um canal para comunicação, transporte e comércio e deu ainda azo a grandes obras de engenharia civil (canais de represas, sistemas de irrigação…).
Atualmente, qual é a importância e o significado deste rio? A poluição e a crise climática afetam-no? Que soluções podem ser apresentadas para que ele possa recuperar a vida e a importância do passado?
Trajes de algodão ou linho com pregas, toucados, joias e olhos pintados de negro fazem parte da indumentária dos faraós.
Misturando o conhecimento da História com a imaginação, como seria criar, na atualidade, um desfile de moda do Antigo Egito?
Como seriam as peças de roupa, as joias, a maquilhagem, os adereços e o cenário? Que materiais utilizaria? Seria um desfile de moda sustentável?
Como seria um almoço no Antigo Egito? Que ingredientes, modos de confeção, vasilhas e regras de etiqueta teria?
Seria possível recriar hoje esta refeição com alimentos locais, sazonais e com desperdício zero?
