«O Sr. e a Sra. Cavalo-Marinho nadavam calmamente no mar, quando a Sra. Cavalo-Marinho começou a torcer-se e a rebolar-se de um lado para o outro.
– Chegou a altura de pôr os ovos – disse ela.
– Posso ajudar-te? – perguntou o Sr. Cavalo-Marinho.
– Oh, sim. Obrigada! – disse a Sra. Cavalo-Marinho.
Então ela pôs os ovos numa bolsa que havia na barriga do Sr. Cavalo-Marinho…»
Na maior parte das famílias de peixes, depois de a mãe pôr os ovos e de o pai os fertilizar, ninguém fica de guarda aos ovos. Mas há exceções, como o cavalo-marinho, o peixe-espinho, a tilápia, o kurtus gulliveri, o peixe-cachimbo, o peixe-gato e outros quantos. Nesses casos, não só um dos progenitores fica a tomar conta dos ovos, com grande esmero, como – surpresa das surpresas – esse progenitor é o pai.