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de Leo Lionni
editor: Kalandraka; 2008

SINOPSE

«Alguns caracóis viviam numa suculenta couve.

Moviam-se delicadamente à volta dela, transportando as suas casas de folha em folha, em busca de um sítio tenro para mordiscar.

Um dia, um caracolinho disse ao seu pai:

- Quando for grande, quero ter a maior casa do mundo.

- Que disparate – respondeu o pai, que por acaso era o caracol mais sensato de toda a couve.

- Há coisas que são melhores pequenas. E contou-lhe a seguinte história...»

Na sua infância, Leo Lionni foi um grande admirador de animais, sobretudo de répteis, que acolhia num terrário com paredes de vidro, acondicionado com areia, pedras, fetos e musgo.

Desta paixão, surgiram, com o tempo, alguns contos, como o deste caracol que ansiava ter uma casa mais apelativa do que a de qualquer outro dos seus congéneres, e que constitui uma metáfora sobre a vida, a prudência, o sentido prático das coisas, a humildade e a simplicidade face à arrogância e à superficialidade.

Com uma linguagem de grande riqueza literária e umas ilustrações que se destacam pela sua plasticidade e colorido, Leo Lionni apresenta assim esta fábula que continua na senda de outros dos seus livros, como "Frederico", "Nadadorzinho", "Pé Ante Pé", "Pequeno Azul e Pequeno Amarelo", "Alex e o Ratinho de Corda" e "O Sonho de Mateus", histórias simples que supõem, nas palavras do autor, "uma compreensão intuitiva da essência das coisas e dos acontecimentos".

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