O calendário veneziano do século XVIII era pródigo em rituais e celebrações ao ar livre: concertos, espetáculos de teatro e ópera, festivais, procissões, feiras, jogos, regatas, serenatas. Para além de variadas, estas festividades eram monumentais, repletas de pompa, exibição e hedonismo, apelando à dolce vita.
O Carnaval “principiava logo a seguir ao Natal para só terminar no começo da Quaresma” (Jonard, 1967) e normalizou o uso de máscara, em que sob anonimato, cada pessoa pode ser quem quiser. Arlequim, Pantalão e Brighella são disfarces venezianos que ainda hoje fazem parte das festas do mundo.
Na exposição Veneza em Festa, Canaletto pinta, com detalhe e realismo, a atmosfera destas festividades.