A vida profissional, pessoal e social decorre, cada vez mais, em ambientes em linha. Num mundo progressivamente mais digital, é na rede e com a rede que aprendemos e comunicamos.
Assim, a biblioteca escolar, procurando responder às necessidades dos utilizadores, deverá encontrar caminhos para fazer a sua transição, a nível dos serviços que presta, para se tornar numa biblioteca com dimensão digital, constituindo-se como um centro de inovação no fornecimento de serviços digitais à comunidade que serve. Nesta relação com e para a comunidade, torna-se imprescindível que a sua presença digital seja forte e diversificada, por via dos canais em que marca presença.
A criação de uma imagem de marca, isto é, de uma identidade digital, é o ponto de partida para a afirmação de uma biblioteca inovadora que acrescenta valor aos serviços e recursos que oferece à sua comunidade.
Partindo da imprescindibilidade da existência de um canal principal que se assume como o espaço digital da biblioteca por excelência, cabe a cada biblioteca delinear, implementar e consolidar a sua identidade digital, seguindo um plano preestabelecido. Definir o que é importante implica priorizar entre tudo aquilo que se considera relevante. Se a biblioteca não estabelecer prioridades e não fizer opções de acordo com as mesmas, tudo será valorizado de igual modo e ela andará sem rumo no mundo digital.
Este documento, publicado em 2020 e agora revisto e aumentado, apresenta um conjunto de ações a desenvolver pela biblioteca para garantir uma presença em linha estruturada, coerente e eficaz, tendo como ponto de partida canais existentes ou a criar. A política a definir deverá ser enquadrada num plano de marketing e comunicação da biblioteca, que engloba toda a sua estratégia de comunicação e não apenas o que respeita à sua presença digital.