Virgínia Quaresma: n. 1882, Elvas – m. 1973, Lisboa; primeira jornalista repórter portuguesa; licenciada em Letras. Sua mãe, Ana de Conceição Guerra, natural de Elvas, descendia de escravos africanos. |
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Attrahiu-me a vida intensa do jornal, a febre da reportagem, toda esta emoção que só os profissionais podem sentir e comprehender. O meu gesto, se assim lhe posso chamar, causou um movimento de surpresa. Bem me lembro… Não faltava quem abrisse os olhos, rasgados de espanto, como que a perguntar se também as mulheres podiam ser jornalistas… […] Todos sabiam que não tinha entrado no jornalismo arrastada por sentimentos de vaidade, mas simplesmente por inclinação e ainda pela forte necessidade da lucta pela vida (…)”. |
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Cardoso, P. [jornalista]. (2019). Mulher, negra e lésbica – as lutas da primeira jornalista portuguesa. Afrolink. https://afrolink.pt/mulher-negra-e-lesbica-as-lutas-da-primeira-jornalista-portuguesa/ |
a primeira jornalista repórter portuguesa. Para além de redigir notícias, distinguiu-se na reportagem e entrevista, dois géneros que fazem a ‘passagem’ para o jornalismo moderno.”
Seixas, M. (2010, 1 ago.). Virgínia Quaresma (1882-1973). Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães. https://www.cdocfeminista.org/virginia-quaresma/
foi pioneira do feminismo negro, e numa época de impossíveis procurou tornar possível o debate e a luta por causas que hoje consideramos como fraturantes: a violência doméstica, a igualdade de género, o racismo ou a liberdade sexual”.
Saraiva, N. (2022, 8 mar.). Grandes Alfacinhas: Virgínia Quaresma (1882-1973). Mensagem de Lisboa. https://amensagem.pt/2022/03/08/grandes-alfacinhas-virginia-quaresma-1882-1973-cronicanuno-saraiva
Roldão, C. (2019, 18 jan.). Feminismo negro em Portugal: falta contar-nos. Buala. https://www.buala.org/pt/a-ler/feminismo-negro-em-portugal-falta-contar-nos