- Na biblioteca, os alunos, reunidos entre si, podem criar uma Carta dos Deveres local, completando, individualmente, no quadro ou num documento partilhado à distância, a seguinte frase:
“Na escola todas as pessoas têm o dever e a obrigação de…”
Deste modo, descobrem que a Carta Universal dos Deveres responde a uma necessidade ou exigência moral individual que leva cada um a agir em função da sua consciência, para além de responder a um desígnio coletivo, de justiça social.
- Num 2.º momento, os alunos sintetizam as propostas elaborando uma carta comum dos deveres e obrigações.
- Num 3.º momento, comparam a sua proposta com a Carta Universal dos Deveres [2] da iniciativa de José Saramago, associando cada entrada dos alunos a um artigo da Carta.
- Finalmente, partilham nos canais de comunicação da biblioteca escolar a Carta dos Deveres da Escola que elaboraram, sensibilizando para a importância de ser discutida e posta em prática por todos.
Enquadramento
- A Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos foi anunciada por José Saramago no discurso pronunciado no banquete do Prémio Nobel, proferido no 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a 10 de dezembro de 1998.
- Elaborada por uma equipa internacional de pessoas da cultura, de diferentes formações e ideologias. Foi entregue oficialmente à Organização das Nações Unidas e está a ser discutida e divulgada por Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago.
- Mantém com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) - e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU, 2015) - um vínculo essencial, pois os deveres que consagra são simétricos dos direitos.
Referências
- Rede de Bibliotecas Escolares. (2020). O dever dos nossos deveres. Lisboa: RBE. https://www.rbe.mec.pt/np4/1426.html
- Fundação José Saramago. (2017). Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos. Lisboa: FJS. https://www.josesaramago.org/carta-universal-dos-deveres-e-obrigacoes-dos-seres-humanos/