Os debates entre turmas/ alunos de ensino secundário no âmbito do projeto Debaqi iniciaram-se este mês de janeiro. Até ao final do ano letivo está programada a abordagem de cerca de 25 temas, entre os quais: Alterações climáticas, Ambiente, Consumismo, Identidade individual, Desinformação, Discriminação e segregação, Felicidade, Igualdade de género, Liberdade na Internet, Migrações, Privacidade, Racismo, Representação nas redes sociais, Saúde e bem estar, Vacinação e Violência de género.
De 15 em 15 dias são colocados em discussão dois a três temas diferentes. As escolas secundárias ainda não inscritas e que queiram integrar turmas/ grupos de alunos nos debates, deverão entrar em contacto com a equipa do projeto através de um destes e-mails: equipa@debaqi.pt ou debaqi@mail-rbe.org.
A crescente conectividade das redes sociais gera inúmeras oportunidades de informação e comunicação mas também pode criar dinâmicas negativas, de que encontramos exemplos relevantes na disseminação de notícias falsas, discursos de ódio, discriminação, bullying e outras situações análogas produzidas nos diálogos online e nas redes sociais. Um desafio importante, neste momento, é promover atitudes reflexivas e éticas no diálogo online, e também capacidades de pensamento crítico e de argumentação. O Debaqi surge, pois, com o objetivo principal de contribuir para diálogos saudáveis online, isto é, diálogos em que predomina a cordialidade, o respeito pelo outro, a atitude construtiva e reflexiva.
É um projeto desenvolvido pelo Centro de Investigação em Comunicações Aplicadas e Novas Tecnologias da Universidade Lusófona de Lisboa (CICANT, ULHT) em parceria com a RBE. Operacionaliza-se através de conversa social/discussões livres entre alunos de escolas secundárias, a partir de temas previamente definidos. As discussões são suportadas numa plataforma de comunicação criada expressamente para o efeito pelo CICANT, que funciona como uma rede social fechada, privada e anónima. A moderação é feita a distância por membros da equipa CICANT.
Podem participar todas as escolas secundárias interessadas, com uma ou mais turmas/grupos de alunos, prevendo-se a abertura da plataforma com os temas e o calendário inicialmente disponível, no início do próximo ano letivo.