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Artes e património com a biblioteca escolar

Enquadramento Fundamentação  Bibliografia sugerida Propostas de trabalho

Enquadramento

É tempo de as bibliotecas escolares reforçarem a sua ação criando, com as crianças e jovens, oportunidades e espaços de encontro, diálogo e aprendizagem flexíveis e atraentes, onde estas possam envolver-se na sua vida quotidiana e vivenciar uma cidadania criativa, consciente e responsável, necessária à realização e emancipação individuais e à defesa dos direitos humanos e combate à discriminação social e crise ambiental.


A educação pode ajudar a transformar o nosso mundo, tornando-o mais justo, verde e digital.

Ciência, tecnologia e cultura, nas suas várias áreas e abordagens, formal e informal, contribuem para o desenvolvimento de competências das crianças e jovens e devem estar ao serviço da recuperação e alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É quando todos agem na vida diária, apresentando soluções transversais, interdependentes e coordenadas, que contemplam as várias dimensões do bem-estar humano e ambiental, que ninguém é deixado para trás. [1]

No contexto de atividades e projetos curriculares, que ligam várias colaborações e disciplinas e têm ligação à vida das crianças e jovens (cultural, económica, democrática…), que a biblioteca escolar cria, com elas, oportunidades de valorização, fruição, discussão crítica e experimentação informada de diferentes linguagens artísticas e realidades culturais.

Segundo o Perfil dos alunos, esta abordagem ajuda a fomentar a sensibilidade estética e artística, a livre expressão e vontade de superação, proporcionando o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças e jovens e a sua ligação à comunidade, bem como a cidadania plena e participativa. [2]

Para a comunidade internacional, nomeadamente a UNESCO, parceira da IFLA, integrar ativamente artes e cultura nas literacias da leitura, informação e media e no desenho de um futuro conjunto reforça nas crianças e jovens o gosto por aprender e  melhorar a qualidade das aprendizagens [3], dá sentido e eleva a vida das pessoas, acelera o desenvolvimento sustentável e gera resiliência face a novos desafios globais [4]. 

É tempo de as bibliotecas escolares reforçarem a sua ação criando, com as crianças e jovens, oportunidades e espaços de encontro, diálogo e aprendizagem flexíveis e atraentes, onde estas possam envolver-se na sua vida quotidiana e vivenciar uma cidadania criativa, consciente e responsável, necessária à realização e emancipação individuais e à defesa dos direitos humanos e combate à discriminação social e crise ambiental.


Referências
1. United Nations. (2015). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/RES/70/1&Lang=E
2. Ministério da Educação. (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos_alunos.pdf
3. UNESCO e Governo de Portugal. (2006). Roteiro para a educação artística - Desenvolver as Capacidades Criativas para o Século XXI. https://crispasuper.files.wordpress.com/2012/06/roteiro2.pdf
4. UNESCO. (2020). Indicadores Temáticos de Cultura na Agenda 2030. https://whc.unesco.org/en/culture2030indicators
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