![]() |
Nova Águia - Revista de Cultura para o Século XXInº 34 2º Sem. 2024 – Agostinho da Silva, Basílio Teles e Camões de Renato Epifânio Sinopse da editoraAgostinho da Silva, 30 anos após a sua partida Por mais que a crescente vaga de criminalização da nossa história continue a impingir-nos a tese de que a colonização e a escravatura começaram com os lusíadas celebrados por Camões, só os incautos se deixam impressionar por tamanho equívoco. Por mais que essa emergente ditadura politicamente correcta - tão correcta quanto ignorante - pretenda instituir essa verdade alternativa como um facto histórico, nós, na Nova Águia, não nos deixamos impressionar. Nem, muito menos, atemorizar. e por isso celebramos aqui, sem qualquer complexo, Camões e os nossos heróis - não vilões - do mar… Para além de Camões, avultam no trigésimo quarto número da nossa Revista os nomes de Basílio Teles - publicamos aqui os textos apresentados num Colóquio que se realizou em 2023, nos cem anos do seu falecimento, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira - e de Agostinho da Silva, este, também, um nome que importa recordar e celebrar nos dias de hoje. nos trinta anos da sua partida e no meio século da Revolução que pôs fim ao regime do Estado Novo, Agostinho da Silva aparece-nos, cada vez mais, em contra-corrente. Insuspeito de alguma vez ter sido apoiante do regime deposto, nem por isso Agostinho da Silva se deixou arrastar e afogar pelos novos mitos entretanto emergentes: desde logo, o da descolonização dita exemplar e o do nosso destino (exclusivamente) europeu. |