
de Sophie Strady; ilustração: Anouck Boisrobert e Louis Rigaud
editor: Bruáa; 2012
SINOPSE
Depois de uma brilhante estreia com Popville, Anouk Boisrobert e Louis Rigaud confirmam neste segundo livro o talento que lhes foi unanimemente reconhecido pela crítica internacional.
Desta feita, com a participação de Sophie Strady, autora do poético texto que encontramos neste livro, e que começa desta forma:
"Tudo é verde, tudo é vida na floresta da preguiça. Gorjeiam os pássaros, enroscam-se os gatos à sombra das palmeiras, os papa-formigas aspiram insectos como que através de uma palhinha… e a preguiça - estás a vê-la? (…)"
"Estás a vê-la?" é a pergunta repetida em quase todas as páginas, a pergunta que ecoa e nos convida a entrar num jogo de descoberta de um verdadeiro mundo de detalhes da fauna e flora amazónica.
Transformados em exploradores, procuramos uma preguiça, um animal indefeso e alheio à eminente destruição levada a cabo pelas ruidosas máquinas dos madeireiros.
Sugestões da Lúcia*
- Antes de ler, tentar antecipar o conteúdo da obra através do título e ilustração da capa e contracapa. Que floresta é esta? Quem vive lá? O que poderá acontecer? Etc;
- Partindo da palavra preguiça, explorar os possíveis significados.
- Convidar a criança a acompanharem a preguiça e os outros seres da floresta;
- Explorar a tridimensionalidade do livro;
- Conversar sobre o comportamento do Homem. As casas dos animais foram destruídas. Para onde terão ido os animais? Salvaram-se? Como me sentiria se destruíssem a minha casa?
- Plantar uma árvore: fazer a experiência de semear ou plantar uma árvore e acompanhar o seu crescimento.
* Lúcia Barros - É professora bibliotecária , doutorada em Estudos da Criança – Literatura para a Infância e tem desenvolvido um vasto trabalho na promoção da leitura em ambiente familiar. Integra a equipa do projeto LER fora da escola.