De 6 a 9 de outubro de 2024, Barcelona, Espanha, tornar-se-á o epicentro da reflexão e da ação no campo bibliotecário com a celebração do II Encontro Ibero-americano do SIRBI , sob o lema “Biblioteca Ação pela Equidade e Justiça.” A Rede de Bibliotecas Escolares participa nos trabalhos, representada pela sua coordenadora nacional, Manuela Pargana Silva.
Este evento, organizado pelo Centro Regional de Promoção do Livro da América Latina e do Caribe (Cerlalc), em aliança com o Ministério da Cultura da Espanha e o Consórcio de Bibliotecas de Barcelona, é um espaço académico e de intercâmbio realizado no âmbito do Sistema Iberoamericano de Redes Nacionais de Bibliotecas (SIRBI), programa regional liderado pelo CERLALC e integrado pelos líderes das redes e sistemas nacionais de bibliotecas públicas e escolares dos países ibero-americanos.
“Num momento em que as bibliotecas enfrentam desafios significativos na América Latina, esta reunião será fundamental para fortalecer o seu papel como espaços facilitadores de inclusão”, disse Margarita Cuéllar Barona, diretora da Cerlalc.
Durante quatro dias, os participantes terão a oportunidade de assistir a conferências, workshops e painéis de discussão que abordarão temas prioritários como a atenção à população migrante, a aprendizagem ao longo da vida, a interculturalidade e a diversidade, a equidade de género e as prioridades que as bibliotecas da região devem assumir para influenciarem a redução das lacunas que dificultam o acesso de grandes setores da população à aprendizagem, à cultura e ao pleno exercício dos seus direitos.
Entre os palestrantes destacados estão especialistas de destaque como Jorge Larrosa, filósofo e professor; Joaquín Rodríguez, escritor e especialista em leitura e bibliotecas; Bel Santos, ativista e educadora social; e Hugo Jamioy, oralista indígena colombiano, entre outros.
“O II Encontro SIRBI não será apenas um espaço de troca de conhecimentos, mas também de construção de alianças que permitam a implementação de ações concretas em favor do desenvolvimento sustentável e equitativo das nossas comunidades”, acrescentou Cuéllar Barona.