"Todos fazemos tudo" prescinde das palavras e funciona como um jogo. Há personagens - homens, mulheres, novos e velhos - e uma grande diversidade de atividades que estas personagens poderão viver. Na parte superior das páginas é revelada a sua identidade - se masculina, se feminina, se mais nova ou mais velha; na parte inferior revelam-se as ações - cozinhar, tratar de bebés, fazer jardinagem, conduzir tratores ou tocar guitarra. Não se representam apenas as chamadas "tarefas domésticas", habitualmente lembradas quando o tema da igualdade é tratado, mas também atividades profissionais e momentos de lazer. Não se representam apenas homens e mulheres, mas pessoas de diferentes idades e origens, dando ao livro uma dimensão maior de Igualdade que não apenas a de género.
Aos leitores caberá fazer as diferentes combinações. Virando as páginas é possível trocar as personagens e/ou as atividades e observar como, pelo menos neste livro, não há preconceitos nem ideias feitas. Aqui todos fazemos tudo: avós de prancha de surf debaixo do braço, pais a estender a roupa, mães com jeito para o bricolage, tudo acontece com naturalidade.
Resultado de um concurso de criatividade lançado pelo município de Genebra, "Todos fazemos tudo" é um projeto original das Éditions Notari, criado com o objetivo de promover a igualdade entre homens e mulheres.