Adelaide, um canguru, nasce com asas, aparentemente pequenas para aguentar o seu peso, mas suficientes para carregar os seus sonhos.
Com muita determinação, Adelaide sente que está na hora de deixar a sua família. Fascinada pelo voo das aves e dos aviões, começa por acompanhar as aventuras de um piloto. Com ele, visita a Índia e vai depois até Paris, onde dá os primeiros passos graças à ajuda de um cavalheiro, o Senhor Maurício. Aí, Adelaide revê-se nos animais alados que admira nas numerosas obras de arte, assusta-se frente às gárgulas de Notre Dame e consola-se com os doces anjos da fachada da catedral. Encontrará depois trabalho num circo, e, graças ao seu dom, salvará heroicamente duas crianças de um incêndio, encontrando por fim o amor ao lado de um canguru, Lionel, que ajuda a sair do zoo.
Podemos ser o que quisermos, parece sugerir o autor, e, tal como Adelaide, ser também muito felizes.