A protagonista apresenta-se: "Sou a Isabel Isopia. Gosto de inventar lugares novos e de dar forma às coisas da imaginação."
Quando teve de mudar de escola, a rapariga logo se identificou com o Lourenço. Mas, ao chegar o intervalo, quando todos rumaram ao jardim e se mobilizaram para salvar um melro, teve a desilusão de escutar Tomás: "Não podes participar, Isabel! As raparigas não são capazes de salvar pássaros!"
Uma reflexão feliz e oportuna, mas não panfletária, sobre orientações e imposições "a priori" perante o género nas idades mais baixas.
As ilustrações de Fran Junqueira captam bem o espírito da narrativa e ampliam-no. Desarrumemos então certas ideias (e gavetas).