Mais de uma centena de escritores, jornalistas e atores, suecos e de outras origens, insurge-se contra a decisão, tornada pública em maio, da Academia Sueca não atribuir o Nobel da Literatura em 2018, devido a um escândalo de assédio sexual de um dos seus membros. A discussão pública deu lugar à formação da Nova Academia e à organização de um Prémio e evento alternativos. Do processo de votação das candidaturas fez parte a abertura de uma votação pública online para indicar os finalistas ao Prémio: Neil Gaiman, Murakami, que decidiu retirar a sua candidatura para se concentrar na escrita, Kim Thúy e Maryse Condé. Ao dia e hora habitual o autor premiado é anunciado; a celebração formal ocorrerá a 9 de dezembro, finda a qual a Nova Academia é dissolvida. 

Na nota de abertura do portal pode ler-se: “A Nova Academia foi fundada para garantir que um prémio literário internacional será concedido em 2018, mas também como uma forma de lembrar as pessoas de que a literatura deve estar associada à democracia, abertura, empatia e respeito. Numa época em que os valores humanos estão a ser cada vez mais postos em causa, a literatura torna-se a força contrária à opressão e à cultura do silêncio.”

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