O seu nome era Carlos Alberto e, tanto quanto ele conseguia ver, nunca se passava nada no seu bairro. Ele sonhava com desfiles de bandas, casas assombradas, leões e tigres ferozes e até fogo de artifício. Mas o que é que ele tinha? Nada. Nada que ele visse.
Mas se olharmos bem, talvez vejamos algumas coisas que escaparam ao Carlos Alberto: um fogo que começa, um homem que escava um tesouro enterrado, um carteiro azarado, um paraquedista, uma ambulância que é chamada e outras cenas que se vão acumulando e oferecendo um contraponto colorido que irá oferecer horas de diversão aos leitores.