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‘Realidade virtual’ é uma coisa sem sentido?

Carta Universal de Deveres | Artigo 8

“2. Todas as pessoas têm, na medida das suas condições e possibilidades, o dever e a obrigação de se manterem informadas e de participarem responsavelmente nos assuntos públicos.

3. Todas as pessoas e os meios de comunicação, incluindo os usuários das redes sociais, têm o dever e a obrigação de velar pela veracidade da informação transmitida, pela salvaguarda da intimidade e respeitabilidade." 

Fundação José Saramago. (2017). Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos. https://www.josesaramago.org/carta-universal-dos-deveres-e-obrigacoes-dos-seres-humanos/ 

Debate

“Realidade virtual” é uma coisa sem sentido? 
Exponha as suas razões e apresente exemplos significativos.


Palavras de José Saramago

“Não há coisa mais sem sentido do que isso da realidade virtual. Se é real, não é virtual. Manipulamos os conceitos e esvaziamo-los de conteúdo. E se fizermos isso, tirar o sentido às palavras, as palavras deixarão de ter importância. As palavras estão a ficar ocas. A razão rejeita o conceito de realidade virtual, mas agora ninguém para a pensar nisso, porque toda a gente julga saber o que significa, e não cuidamos de nos interrogar, e de interrogar as coisas.”

Tagarro, A. (2001, jan.). “José Saramago narra o ocaso de uma civilização: a nossa” [Entrevista], in: Aguilera, 2010.
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